terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Presidente da Agência Espacial faz primeira visita oficial ao INPE

AEB
18 de fevereiro de 2019

Foto: INPE
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira de Moura, visitou na primeira semana de fevereiro (10.02), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), órgão parceiro da AEB no desenvolvimento de satélites e em várias outras questões relacionadas à área espacial.

Durante o encontro, o diretor do Instituto, Ricardo Galvão, coordenadores e representantes de áreas e projetos desenvolvidos pelo Instituto, em parceria com a AEB, apresentaram aos visitantes o andamento do satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-4A), missões científicas e o domínio tecnológico pelo Brasil de sistemas espaciais, entre outros temas.

A comitiva da AEB teve ainda a oportunidade de conhecer o Centro de Rastreio e Controle (CRC), responsável pela operação em órbita dos satélites desenvolvidos pelo INPE ou em cooperação com instituições estrangeiras. Além de visitar o CRC, o grupo teve acesso também às instalações do Programa de Clima Espacial (Embrace), onde fenômenos solares são monitorados para evitar interferências em satélites e sistemas de geração de energia.

Foto: INPE

A visita se estendeu ao Laboratório de Integração e Testes (LIT), que está equipado com as mais avançadas tecnologias para atender ao Programa Espacial Brasileiro. Atualmente, o LIT realiza os últimos testes no CBERS-4A, que será transportado em maio para lançamento na China. Também estão em curso as atividades do Amazonia-1, primeiro satélite de Observação da Terra totalmente nacional, que será lançado em 2020.

Agência Espacial Brasileira (AEB)
É uma autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para empreender os esforços do governo brasileiro na promoção da autonomia do setor espacial.

sábado, 2 de junho de 2018

Carteirada de comissionados em Jacareí

Tudo teria acontecido na última semana, durante a crise de desabastecimento gerada pela greve dos caminhoneiros, quando a gasolina e o álcool se tornaram alvo de disputa nos poucos postos que ainda tinham o produto.

Segundo informações transmitidas por uma fonte que não quis se identificar, um membro do governo Izaias Santana (PSDB) de Jacareí organizou um esquema de abastecimento privilegiado para funcionários da prefeitura.

O sistema de "carteirada" teria sido comunicado via Watsapp, em um grupo restrito aos membros do governo, conforme cópia abaixo:

"Bom dia, colegas....
SOLICITO DIVULGAR NO ÂMBITO DE SUAS SECRETARIAS E AUTARQUIAS 
Acabei de receber informações da PM de que no Posto Colusa, da Siqueira Campos, foi liberada uma bomba de gasolina para abastecimento de TODOS funcionários públicos municipais.
Existe uma regra: apenas um veículo por funcionário identificado por crachá e NÃO será admitido abastecimento de galões sobressalentes.
Procurar o gerente ELI, que dará as instruções.
Agora, nesta manhã, apenas gasolina Premium.
Abs a todos."

O comunicado gerou críticas e uma admoestação do próprio prefeito Izaias Santana, feita por meio de mensagem de áudio no mesmo grupo, que você confere abaixo.




Ao final, Santana cita o secretário de Segurança e Defesa do Cidadão, Paulo Henrique Domingues  (Tenente Coronel da PM) como interlocutor para a negativa da administração. "Agradece à polícia, agradece a este posto [de gasolina] e diga que não é para dar tratamento diferenciado aos servidores municipais", disse o prefeito.

Críticas, sugestões ou comentários são bem vindos. Ofensas e afins serão ignoradas e apagadas e o usuário poderá ser bloqueado.

sábado, 21 de abril de 2018

Macacos no Jardim Aquarius


Vídeo reportagem sobre os macaquinhos que observei por acaso no Jardim Aquarius. Obrigado à Sabrina Leonardo pela força!




segunda-feira, 5 de março de 2018

Hospital São Francisco: Parto (des)humanizado

Ilustração da médica plantonista
Por Shirley Marciano

Mãe de primeira viagem, no alto de sua aventura progenitora -- o parto. São 22h30, estou em casa saindo do banho. A bolsa estoura e, assim, seguimos para o hospital São Francisco de Jacareí. Pelo meu convênio, poderia fazer o parto em três hospitais, neste, no Antoninho da Rocha Marmo ou na Santa Casa. Optei pelo São Francisco porque minha obstetra disse que lá era mais orientado a quem desejasse o parto natural, e era o meu caso. Até visitei antes o hospital para ter certeza de que seria o melhor para mim. Na ocasião, perguntei se dariam a injeção peridural para reduzir a dor do parto, e a enfermeira disse que sim. 

As contrações começaram no carro, mas ainda eram leves. Estava com o maridão Edmon, que esteve comigo do começo ao fim, segurou minha mão, me confortou e deu força. Então, entrei em uma sala e me deixaram sentada numa cadeira por cerca de duas horas, somente na companhia do meu marido. Nessa hora já haviam me dado um avental, o qual eu permaneceria com ele até o parto, toda encharcada. Num dado momento, entrou uma enfermeira que falou: "se quiser, pode deitar em uma das camas da enfermaria". Foi um alívio porque as dores estavam aumentando. 

Não sei bem ao certo, mas creio que fiquei ali por mais umas quatro horas. Quando chegaram para me dizer que eu teria que ir para o quarto-- local onde aconteceria o parto --,a enfermeira pediu para eu sair da cama. Era daquelas camas altas de hospital, sabe. Eu não conseguia descer porque estava sentindo dor. Ela, ao invés de me ajudar, disse algo do tipo: "vamos! Com essa moleza você não vai conseguir parir um filho". Por fim, consegui descer com a ajuda do meu marido, mas sentindo muita dor. Depois entendi porque eu não estava conseguindo me movimentar. Minha bexiga estava cheia e pressionando. Mas não é o tipo da coisa que você entende de imediato. Só percebi quando fui ao banheiro e senti o alívio na mobilidade.

Já no quarto definitivo, a médica plantonista, que não recordo o nome, mas lembra um personagem de desenho, veio fazer o exame de toque. Ela e a enfermeira -- cavalas é elogio para essas duas -- fizeram o exame de toque à força. Uma me segurou  e a outra  brutalmente fez o serviço. Foi uma dor horrível. Meu marido esboçou indignação (ficou puto mesmo) com a situação, e então a médica falou: "é assim mesmo, pai". O exame de toque é necessário para saber quanto está de dilatação, mas a maneira foi absurda. Outras enfermeiras, depois, fizeram umas três vezes essa aferição, mas nem de longe foi da forma como essa médica procedeu.

Por questões óbvias, fiquei a madrugada e a manhã inteiras acordada e sem comer nada. Mesmo implorando para que  dessem algum remédio para amenizar a dor,  principalmente a injeção peridural, não quiseram oferecer um analgésico sequer. O objetivo era me colocar na linda estatística de parto humanizado do Hospital São Francisco, sem terem me consultado, é claro. Só quando eu já estava quase lá,  com oito de dilatação (o parto acontece com 10), me colocaram no soro para acelerar o processo. Isto depois de 13 horas de sofrimento. Quando entrou o soro, em  minutos comecei a sentir uma dor insuportável. 

Fui ao banheiro porque sentia que precisava, mas foi uma confusão da minha cabeça, porque, na verdade, era um sinal de que o bebê estava vindo. Nessa hora, o Edmon saiu por um instante para chamar a enfermeira e brigou com todo mundo que encontrou pela frente (ele é muito bravo!), pelo descaso e por me deixarem ali sem assistência. Depois que ele "causou" no hospital, veio um monte de gente me atender. Entrou uma tropa no quarto. A enfermeira me tirou do banheiro e conferiu a minha dilatação. Já estava com 10. Ou seja, por minutos eu poderia ter tido meu filho dentro da privada. 

Na hora do parto, eu estava fora de mim por causa da dor. Lembro que as enfermeiras pediam para eu não gritar, mas fazer a força direito. Eu não sabia o que elas queriam que eu fizesse, mas estava tentando. Acabei sendo submetida a uma episiotomia sem  qualquer pedido de autorização. Quando meu bebê finalmente nasceu foi uma calmaria. Toda a dor passou. Elas jogaram o meu menininho cheio de sangue em cima da minha barriga e pediram para o Edmon cortar o umbigo. Devo dizer que isso para mim foi um pouco chocante. Provavelmente, na modalidade 'parto humanizado' isso faz parte do show...

São paulino desde criancinha
(foto de ontem, 04/03)
Após o parto, pediram para eu descer da cama, sentar numa cadeira e já amamentar. Na sequência, pediram para eu levantar para trocar um absorvente, junto da enfermeira. Eram 15h do dia 12 de setembro, e eu sem dormir e comer desde às 20h do dia anterior. No momento que entro no banheiro, sinto que minha pressão caía rápido. Acordei com a enfermeira esfregando água no meu rosto. Como sempre, no estilo punitivo, ela disse: "não vai querer dormir no banheiro, não é?!

Esse foi o  parto do São Francisco, o qual o hospital se orgulha de dizer que é 'referência'. Eu nunca quis o parto humanizado, mas tão somente o normal, porque a recuperação é mais rápida. O que fizeram foi ilegal, desumano e absurdo. Para mim, além da violência obstétrica, houve negligência.

Deixo claro que não tenho nada contra o parto humanizado, mas a mulher tem que estar de acordo com esse procedimento. E há formas e formas de se fazer. Nota zero para o hospital na parte de obstetrícia. 

O lado bom de ter sido parto normal foi a minha recuperação. Saí do hospital e já fui até fazer compras no mercado. O bebê nasceu saudável e está a coisa mais linda do mundo. O meu Igor, meu amorzinho, já tem 5 meses.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Depois de Collor, Macaco Tião ressuscita e se anuncia pré-candidato à presidência.


Além animal
20/01/2018



 Macaco Tião (ele mesmo!) ressuscitou dos mortos para anunciar
que irá concorrer à presidência da República em 2018.

Na entrevista, que durou cerca* de 2 minutos devido a uma agenda com a cúpula do PMDB, Macaco Tião revela que o anúncio da candidatura do senador e ex-presidente-impeachmado, Fernando Collor (PTC/AL) foi seu principal motivador.   

"Olhando lá de cima, a agente já achava que a coisa estava feia. Veio o Huck e ficou pior. Aí, me aparece o Collor? Não deu para aguentar. A eternidade terá de esperar. Alguém precisava fazer alguma coisa e, por consenso, decidimos que seria melhor o meu nome", disse.

Questionado sobre quem seriam "os outros", Simão não explicou muito. Enquanto entrava no veículo que o levaria à reunião , disse rapidamente que consultou Mario Covas, mas que este teria declinado.

Já dentro do veículo, ele atendeu ao telefone e, no instante que o carro partiu, pudemos ouvir de passagem: "Jucá, é você?". 

Em nota, o PMDB negou qualquer aliança, mas, segundo a nota, o partido está aberto a conversar com todas as correntes.

*Nota da redação: a expressão foi empregada por conta de nosso manual de redação, totalmente adaptado às tendências de imprecisão do jornalismo moderno).

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Valença-RJ

No início do mês (corrente, como preferem os escreventes do judiciário) visitei minha cidade natal, Valença, no querido estado do Rio de Janeiro, em perfeita companhia: minha família.

Shirley e eu saímos de casa pela primeira vez, após quase quatro meses entocados por conta da fase inicial de adaptação ao mundo de nosso bebê, o Igor.

O período antecessor, se me permitem um à parte, foi de uma aventura maravilhosa, cheia de emoções e sentimentos que uma criança traz a um casal --mas, sim, tem hora que é foda!!!

Igor é um menino gracioso, muito simpático e cheio de personalidade. Já sorri ao contato com outras pessoas e fala, de forma contumaz, em seu idioma próprio, repleto de interjeições de gritos (ou "guitos", como costumamos dizer em nossas dublagens habituais dele).

Sua natureza é tranquila. Dorme durante a noite toda e chora muito pouco, como foi ao longo do percurso de 299 Km que separam São José dos Campos daquela cidade.

O trecho sugere uma viagem de 3 horas, mas o caminho inclui uma passadinha em Volta Redonda, seguindo pela BR-393 (antiga Rio-Bahia) até Barra do Piraí, RJ, onde há o acesso para a RJ-145, estrada que leva à cidade.

Se estiver na hora do almoço ou se precisar dar uma paradinha, a pedida é o restaurante Fogão à Lenha, no Km 10. O almoço da roça inclui carne de porco, costelinha, carne seca, lingüiças e muito mais. O cliente escolhe entre comer por R$ 30,00 o quilo, ou R$ 35 à vontade (que os cariocas nativos chamam de "self service sem balança") ou a "refeição", por R$ 60,00. Segundo eles, a refeição serve duas pessoas, mas garanto que não haverá problemas para uma criança almoçar junto. É muita comida! Um pouco de tudo, na verdade. O local abriga também um pesqueiro e uma lojinha de produtos da região, como o delicioso feijão vermelho (trouxemos dois quilos).

A cidade, para quem conhece, não mudou muito... ainda bem. As preguiças, infelizmente, foram retiradas do Jardim de Baixo (praça XV de novembro), o que entristeceu o lugar. Aqui, uma pausa. Não quero entrar em conflito com nenhum defensor/protetor de animais. Só julgo, em minha ignorância, desnecessário a retirada dos animais, que viviam alí há tanto tempo. Tenho 40 anos e ver as preguiças lá é uma das minhas memórias de infância mais vivas.

O Mercado Municipal, ou "a feira", como os moradores dizem, continua lá, também oferecendo trazendo diversos produtos naturais da região.

Estivemos lá no dia 6 e, por conta da chuva, não pudemos acompanhar mais de perto a intensa movimentação por conta da Folia de Reis. Todos os grupos da cidade estão nas ruas e eles são muitos.

Nos remotos tempos da exploração do café, Valença-RJ era uma espécie de "capital econômica regional", devido ao número de grandes produtores que reunia. Não por acaso, a cidade tem a segunda maior extensão territorial do Estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para a capital.

Nesta imensidão de terra, você também pode visitar distritos com forte potencial turístico. O mais famoso deles, Conservatória, a cidade da Seresta, que acontece às sextas-feiras, à partir das 23h, há mais de 130 anos.

Também foi tempo para visitar meus queridos parentes que moram lá, tios Elizeth e Rogério e primos Eduardo (o Vitor ficou para a próxima).

Fiquei muito feliz de termos conseguido ir e a Shirley diz ter gostado muito, o que indica uma possível volta, em breve.




segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Bem vindo ao nosso blog



Sem grandes pretensões, mas com muita alegria, iniciamos o nosso blog. O objetivo é falar de vários assuntos, como nossos materiais jornalísticos, viagens, opiniões sobre política, família, filhos, saúde e por aí vai. O blog vai se tornar algo que ainda não sabemos. Para nós é um modo de juntar tudinho o que fazemos, trocar experiências com as pessoas, desabafar sobre os desafios que se apresentam em nosso cotidiano, as coisas engraçadas também (é claro!) e o que mais vier.

Vou deixar uma música, que estou apaixonada neste momento.



Agradeço a visita, espero que volte sempre e que nos ajude dando opiniões.

Beijos e abraços,

Edmon Garcia e Shirley Marciano (o Edmon nem viu ainda o texto, mas coloquei o nome dele rs)